Se você trabalha com o faturamento, financeiro ou outra área correlacionada, dentro de hospitais ou clínicas, já deve ter ouvido o termo TISS, né? Mas, você sabe exatamente o que é, e qual sua função dentro da área de Saúde?
Manter a conformidade com a legislação é fundamental para o funcionamento de toda empresa. Afinal, cumprir as regras permite o andamento saudável do estabelecimento, além de um atendimento eficiente. O Padrão TISS entra como uma dessas regras que são necessárias para o bom andamento da companhia. A seguir, veja o que é TISS, como funciona e sua evolução.
O que é e para que serve a TISS?
A sigla significa Troca de Informações na Saúde Suplementar, um padrão criado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A TISS tem como objetivo padronizar as trocas eletrônicas de dados entre os convênios e hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. Aah! Logicamente, também padronizar a troca de informações com os agentes da ANS.
Portanto, o padrão além de facilitar a troca de dados relacionados a ações administrativas, também ajuda na avaliação e no acompanhamento econômico, financeiro e assistencial dos convênios. Ou seja, o auxílio vale tanto aos profissionais que compartilham os documentos com os convênios para pagamento, quanto para os planos privados de saúde que recebem os arquivos já padronizados.
Pode-se dizer que, esse padrão ajuda as instituições com:
- A comunicação entre os sistemas de informação em saúde, recomendação da Agência Nacional de Saúde Suplementar e do Ministério da Saúde;
- A diminuição de incompatibilidade de informações para os beneficiários de convênios.
Evolução do Padrão criado pela ANS
A ANS iniciou o projeto em 2003 com estudos e pesquisas, a partir da parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Então, os profissionais da Agência analisaram os padrões e as informações já trocados no mercado até o momento. Tudo isso, com a meta de propor um modelo único de troca de dados em saúde suplementar.
Durante os trabalhos, além das análises das guias médicas, o time da ANS também realizou algumas visitas aos prestadores e operadoras, com o objetivo de identificar as principais dificuldades no processo de troca de dados. Além disso, foram observados padrões internacionais de troca de informações em saúde. Então, em 2004, a Agência realizou diversos eventos durante o ano, a fim de comunicar o padrão e aproximar o mercado.
Já em 2005, a ANS implementou o Padrão TISS efetivamente. Sendo que em 2012, ele passou a ser obrigatório, conforme a resolução RN 305. No processo de desenvolvimento da TISS, houve a consideração das principais categorias de padrões no setor de Informática em Saúde, usadas no exterior. Entre as categorias, estão: o padrão de comunicação, de vocabulário, conteúdo e segurança.
Quais cuidados você deve ter ao preencher a Guia do Padrão TISS?
Essa Guia é fragmentada em 4 grupos:
- Diárias e taxas;
- Procedimentos médicos;
- Materiais e medicamentos;
- Órteses, próteses e equipamentos especiais.
Dessa maneira, quando um paciente faz qualquer procedimento na clínica, é preciso preencher essa Guia TISS. Sendo que, cada grupo tem seus próprios códigos e termos.
Se houve algum erro na hora de preencher a Guia TISS, o setor financeiro do consultório pode ser prejudicado, já que as guias são glosadas. Isto é, ao detectar falhas na auditoria, os convênios podem negar alguns pagamentos. Então, com o intuito de evitar esses problemas, utilize o VALIDADOR TISS, antes do envio da guia. Um sistema rápido e de fácil usabilidade, acesse aqui.
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