Os indicadores hospitalares viabilizam melhores resultados diante do mercado, ajudam a acompanhar o desempenho dos colaboradores e facilitam a detecção de falhas em processos. Além disso, auxiliam no controle de custos e na ampliação da produtividade.
Nesse sentido, as instituições de saúde brasileiras utilizam, cada vez mais, os indicadores para avaliações e análises. Para isso, fazem uso de sistemas automatizados e tecnologias, como o Business Intelligence (BI), Big Data, entre outros. De acordo com uma pesquisa publicada pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), cerca de 74% de seus associados contam com o BI como ferramenta de gestão.
Os resultados apresentados pelas tecnologias, além de facilmente disponíveis, ajudam de diversas formas os gestores, médicos, equipes de enfermagem e até os pacientes. Trabalhar com indicadores hospitalares pode prevenir situações de risco e antecipar ocorrências. Inclusive, ajudam na qualidade e eficiência do atendimento aos pacientes.
Confira 4 indicadores hospitalares para considerar na hora de fazer análises em relação ao estabelecimento de saúde:
1 – Faturamento e Gestão de Glosas
Gerenciar as glosas é um dos desafios que mais preocupam os gestores de faturamento hospitalar.
Há diversos problemas que podem ocorrer na guia enviada aos convênios. Sendo que, essas falhas podem chegar a um percentual de 10% do faturamento do hospital. Desse modo, causando um impacto expressivo na receita das instituições de saúde. Com o objetivo de evitar as guias glosadas, é possível validá-las antes do envio. O Validador TISS ajuda nessa verificação e analisa se os dados preenchidos estão corretos, conforme o padrão TISS da ANS.
O BI pode ajudar na visualização do indicador hospitalar de glosas, pois o sistema identifica a quantidade de glosas, as possíveis causas e sugere melhorias de processos. Então, por meio do software, os gestores têm acesso simplificado e simultâneo a diversos gráficos e tabelas, um apoio a mais para a tomada de decisões.
2 – Taxa de ocupação
Aponta a porcentagem entre o número de leitos ocupados e disponíveis, em um determinado período de tempo.
Sabendo qual é a taxa de ocupação, é possível avaliar qual a real situação estrutural da instituição. Um índice muito baixo demonstra que a estrutura não está sendo utilizada por completo. Assim, podendo afetar negativamente o financeiro do estabelecimento. Por outro lado, se o índice atinge 100% significa que a estrutura não comporta o fluxo de pacientes. Nesse caso, a estratégia sugerida é a expansão das instalações.
3 – Análise das operadoras de saúde
É importante estar atento aos indicadores hospitalares de glosas por operadora, pois mediante essas informações é feita a análise dos convênios. Além do mais, esses indicadores auxiliam a equipe a entender os principais motivos das glosas. As métricas mostram ainda quais as glosas causam maior impacto no financeiro do hospital, e quanto tempo é necessário para recuperar a receita que não foi paga pelo convênio.
Com esses dados em mãos, as decisões tornam-se ainda mais estratégicas. Sem falar que há um aumento na identificação de eventuais divergências no cadastro dos pacientes.
4 – Satisfação do paciente
Medir a satisfação dos pacientes é um fator essencial para avaliar o nível de qualidade do hospital na percepção do usuário. O indicador está relacionado diretamente com a humanização do atendimento. Portanto, não deixe de solicitar aos pacientes que respondam alguns questionários, a fim de medir o nível de satisfação com os serviços.
Por meio da análise de resultados, verifique se existe a necessidade de melhorar o processo de atendimento ou de alterar a estrutura de trabalho.
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