O faturamento de fisioterapia apresenta algumas especificidades, que impactam em vários processos. Ou seja, iniciam na autorização do faturamento e vão até o envio das contas aos planos de saúde.
A seguir, listamos algumas dicas valiosas para os profissionais do setor de faturamento. Acompanhe!
Dica 1: buscar as diretrizes nos contratos
Os faturistas devem observar as diretrizes dos contratos com as operadoras em relação à fisioterapia. Afinal, nesses acordos estão descritas as normas de como os prestadores de serviço devem seguir com o faturamento.
Os 3 modelos mais comuns que podem constar nos contratos são os seguintes:
- Código RNPF (valor fixado ou valor de coeficiente de honorário da tabela RNPF);
- Código de Pacote (valor por sessão ou valor por tratamento);
- CBHPM (valor fixado ou tabela contratada).
A partir dessas informações, é possível calcular os valores e posteriormente receber dos planos de saúde pelos serviços prestados ao paciente.
Dica 2: entender como são autorizados os procedimentos em cada operadora
O segundo ponto relevante para o faturamento de fisioterapia, é saber de que forma as operadoras autorizam os procedimentos. Confira algumas formas possíveis atualmente:
- Um número “X” de sessões autorizadas todas de uma vez no site com senha ou sem senha. Obs: esse número varia conforme o paciente e a operadora;
- Token a cada sessão;
- Autorização de uma sessão por vez;
- Encaminhamento de documentos para solicitar a autorização. Alguns convênios emitem a autorização de forma imediata depois do pedido, mas há outros que têm um prazo para a resposta.
Dica 3: verificar como deve ser realizado o faturamento de fisioterapia, conforme acordo
O terceiro passo é entender como deve ser feito o faturamento, isto é, o modo aceito pelo plano de saúde. Veja as formas possíveis:
- Cobrança pelo número “X” de sessões na guia. Por exemplo: 7 sessões em uma única guia;
- Elaborar o faturamento digitando sessão por sessão na mesma guia, mesmo tendo a autorização em guias diferentes;
- Preenchendo os dados de cada sessão em uma guia. Então, se são 7 sessões, haverá 7 guias.
Dica 4: programar o envio, conforme instruções do contrato
Outra etapa importante no faturamento de fisioterapia é analisar como devem ser enviados os documentos. Veja as maneiras mais comuns:
- Envio da guia e do pedido médico;
- Envio da guia, do pedido médico e do relatório do terapeuta.
Além disso, é essencial saber se há a necessidade de fazer o encaminhamento do faturamento físico (escaneamento de documentos) ou se somente o envio eletrônico já tem validade.
Evitando as glosas
Certamente, todos esses cuidados ajudam de forma direta os estabelecimento a evitarem as temidas glosas. E para completar as precauções é fundamental contar com um sistema que automatize a conferência das guias (XML TISS).
Para conferir os dados das guias, o Validador TISS, sistema especializado em identificar erros nos documentos TISS, pode ajudar os faturistas. A plataforma gratuita tem diversas funções, além da validação de informações. Por exemplo: visualização de guias no modo tabular, impressão dos documentos, exportação de relatórios em PDF ou Excel, entre outras.
Veja também: 4 dicas para manter o faturamento eficiente em clínicas de fisioterapia
E aí, você tem alguma dúvida sobre o faturamento de fisioterapia? Então, venha conversar com nosso time no fórum. Estamos esperando sua dúvida.