As operadoras de saúde lidam com diversos desafios, a fim de manter o faturamento adequado e os processos sustentáveis. Um ótimo exemplo de fator que influencia diretamente no trabalho das operadoras (convênios de saúde) é a inflação.
De modo geral, os custos de assistência médica aumentam de maneira mais rápida do que os índices gerais de preços. Na média, são 3 vezes maiores que a inflação corrente, não só no Brasil, como no mundo. Além disso, muitos brasileiros vivem com hábitos prejudiciais à saúde, assim, maximizando o nível de doenças e a quantidade de procedimentos médicos.
Diante desses fatos e de tantos outros, as operadoras de saúde precisam focar em uma gestão eficiente, incluindo medidas de prevenção e recursos tecnológicos. Dessa forma, evitando que os usuários dos planos precisem de intervenção médica de maneira desnecessária.
A seguir, confira os principais desafios dos planos de saúde, no momento atual.
4 desafios atuais das operadoras de saúde
1 – Poucas medidas de prevenção de doenças
Se não há prevenção de doenças, o resultado é um sistema de saúde mais sobrecarregado. Sem falar que, as necessidades complexas dos pacientes demandam maiores custos.
Em contrapartida, quando existem estímulos e campanhas de prevenção, as consultas médicas tendem a ser para tratamentos menos complexos. Desse modo, os convênios, instituições e beneficiários arcarão com custos menores.
Exemplo de ação para superar desafios na saúde: as operadoras podem elaborar e aplicar formulários, a fim de mapear o perfil da saúde do público segurado. Então, com esses dados, as instituições ganham facilidade na hora de criar campanhas para melhorar a prevenção a determinadas doenças.
Outra forma de aplicar medidas preventivas efetivas é contar com recursos tecnológicos. Por exemplo: contratando a solução de inteligência de dados, é possível manter informações atualizadas para definir o perfil dos usuários e buscar prever os grupos de risco.
2 – Maus hábitos de vida
Quando a qualidade de trabalho nas organizações não está adequada, vários problemas podem surgir, como estresse, ansiedade, riscos ergonômicos, entre outros. Inclusive, em muitos casos, fazem com que o funcionário tenha a necessidade de tratamentos mais complexos, impactando no sistema de saúde.
Outro problema comum na sociedade é a obesidade pela falta de exercícios e má alimentação. Dessa maneira, aumentam os riscos à saúde das pessoas, levando a diabetes, dislipidemias, infarto, etc. Além disso, ainda há as doenças graves oriundas do uso de cigarro e álcool.
Diante de todas essas situações, há um grande uso de atendimentos médicos, exames e questões relacionadas, e consequentemente, mais gastos. Para que isso diminua, é válido a criação de campanhas de conscientização vindas tanto de órgãos governamentais quanto de instituições privadas.
3 – Uso desnecessário de recursos médicos
Outro grande obstáculo para as operadoras é minimizar o desperdício dos prestadores de serviço e usuários com recursos médicos. Exemplo dessa situação: muitas vezes, os sistemas de saúde não são interligados, então, o paciente faz o mesmo exame mais de uma vez.
Nesse sentido, as operadoras precisam buscar parcerias com prestadores que mostrem condições efetivas de gestão. Além do mais, a recomendação é trabalhar de modo personalizado com os hiperutilizadores. O objetivo é ajudá-los em relação às medidas de saúde e com boas formas de utilizar o plano, a fim de obter melhores resultados.
4 – Fraudes
Infelizmente, as fraudes nos convênios são comuns. Veja alguns exemplos de como o convênio é prejudicado: pedidos indevidos de reembolsos, faturas superfaturadas, procedimentos desnecessários, entre outros. Ou seja, há a necessidade de aplicar ações mais eficientes de segurança para evitar esses problemas,
A tecnologia é uma aliada nesse sentido, pois ajuda a reduzir o número de fraudes praticadas por beneficiários e prestadores, por meio de um maior controle e monitoramento de ações.
E aí, você acrescentaria outros desafios neste post?
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