Os prestadores de serviço da área da saúde utilizam a Guia de Honorários para cobrar pelos procedimentos realizados em pacientes internados. Por exemplo: o médico faz uma cirurgia em um beneficiário (paciente) e, posteriormente, precisa cobrar do plano de saúde pelo serviço. Então, esse prestador preenche o documento e envia ao convênio.
Mas, você sabe como funciona o preenchimento desse documento? Veja alguns detalhes importantes na hora de preencher os campos da guia. Confira, a seguir.
Pontos relevantes no momento de preencher a Guia de Honorários
1ª parte
Na primeira parte da Guia de Honorários, o profissional responsável por preencher o arquivo deve descrever as informações administrativas da conta médica.
Nesse sentido, o primeiro ponto importante é relacionar a Guia de Honorários com a Guia de Solicitação de Internação. Ou seja, dentro desse arquivo de honorários descreva o código e a senha da Guia de Solicitação de Internação (documento principal do atendimento).
Onde encontrar essas informações? Geralmente, o médico repassa os dados necessários, mas também é possível solicitar as informações da Guia de Solicitação de Internação ao hospital onde o médico fez o atendimento.
Depois disso, preencha o número da carteira do beneficiário, o nome do paciente, informações do local onde o procedimento médico foi feito, assim como o CNPJ do hospital, entre outros dados.
Em seguida, insira a data de internação e alta do beneficiário. Aqui vale uma observação: caso você cobre da operadora pelo procedimento médico com o paciente ainda internado, insira a data da cobrança como data final.
2ª parte
A segunda parte da guia refere-se aos dados dos profissionais envolvidos no procedimento. Mas, claro, só será possível cobrar pelo procedimento médico se estiver autorizado previamente em contrato entre prestador e operadora.
Além disso, se há mais de um procedimento descrito na guia, o nome do profissional também precisa se repetir de acordo com a quantidade de atendimentos prestados.
Lembrando que, no caso da Guia de Honorários, geralmente, quem preenche o documento faz um arquivo para cada profissional. Entretanto, isso não vale como regra, então, não deixe de ler as regras e diretrizes de cada operadora parceira do estabelecimento onde você trabalha.
Ainda nessa parte do documento, preencha a via de acesso, que influencia diretamente no valor dos procedimentos. Exemplo: Via única, Mesma via ou Diferentes vias. Além disso, preencha a técnica utilizada. Exemplo: Convencional, Vídeo ou Robótica. Outro campo a ser preenchido é o grau de participação (tabela 35 da TUSS).
Ainda nessa etapa, existe a possibilidade de fazer observações ou acrescentar justificativas, se necessário. Além disso, preencha o valor total dos honorários e data de emissão, assim como a assinatura do profissional executante.
Como verificar se a Guia de Honorários (arquivo XML TISS) está válida?
Após inserir todas as informações, o profissional pode validar o arquivo por meio de um sistema gratuito, chamado Validador TISS. Esse sistema é capaz de avaliar o documento do usuário, verificar se a guia está de acordo com as diretrizes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e emitir uma mensagem ao usuário. Esse recado pode ser a validação ou sugestão de correção do arquivo.
O Validador TISS é um software de fácil usabilidade, ágil e prático. E o melhor, há diversos planos disponíveis, desde o free até o avançado. Para saber mais, acesse os planos e recursos.
Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, envie seu recado no fórum. Nosso time está à disposição para esclarecer informações relacionadas ao sistema Validador TISS, ao padrão TISS e TUSS e assuntos afins. Vamos bater um papo!
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