O padrão TISS (Troca de Informações na Saúde Suplementar) é um modelo de comunicação que tornou-se obrigatório – desde 2012, aplicado em clínicas, consultórios, convênios e operadoras.
Então, por meio deste padrão, os estabelecimentos de saúde ganham facilidade na comunicação e compartilhamento de informações. Além disso, com a padronização dos processos, a organização tornou-se uma consequência e realidade dentro das instituições.
O TISS permite ainda maior praticidade e facilidade na execução dos processos. Sem falar que, há menor interferência nos resultados de exames feitos em clínicas e hospitais.
Saiba exatamente como funciona o padrão TISS dentro das instituições de saúde, em nosso artigo: O que é TISS? Para que serve?
Qual a relevância do padrão TISS?
O modelo proporciona praticidade e agilidade nos processos e dados de pacientes, que são posteriormente enviados pelos prestadores às operadoras de saúde, e vice-versa.
De acordo com estudos apresentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cerca de 47 milhões de pessoas são beneficiárias ativas de algum plano particular. Essas estatísticas correspondem a aproximadamente 25% de toda a população do Brasil.
Com a alta demanda de dados, a padronização chegou para agilizar o atendimento e garantir a segurança das informações. Além do mais, evita a perda de informações por causa de mudanças repentinas de planos, assim como, diminui erros no envio dos registros.
Veja a seguir, outros benefícios ao utilizar o modelo de comunicação TISS.
Benefícios do TISS
As vantagens proporcionadas pelo padrão envolvem pacientes, prestadores de serviço, operadoras, entre outros beneficiários indiretos.
Veja os benefícios que destacam-se:
- Comunicação simplificada entre os planos de saúde e prestadores de serviço;
- Maior segurança para os pacientes;
- Agilidade na troca de dados entre os profissionais da saúde.
Outra vantagem considerável é que o processo de envio de dados entre prestador e operador é 100% digital. Assim, a transferência de documentos é feita com rapidez e sem limites de localização.
Além disso, a gestão médica e hospitalar fica mais transparente, uma vez que, o envio de documentos está padronizado e todos têm acesso ao que cada ponto significa. Com o padrão estabelecido pela ANS também houve uma grande redução na quantidade de glosas e atrasos nos pagamentos.
Aliás, se a sua instituição de saúde pretende diminuir ainda mais o número de glosas, faça a validação dos arquivos XML no Validador TISS. Confira o plano que melhor se adéqua à sua necessidade, clique aqui.
Qual a punição se a instituição não utilizar o padrão TISS?
Certamente, a ANS impôs uma multa para os agentes de saúde e operadoras que não utilizarem o modelo. Sendo assim, os valores variam entre 25 a 35 mil reais, com acréscimo de 10%, caso haja recorrência na infração.
Como funciona a Guia TISS?
A Guia deve ser enviada digitalmente, e seguir alguns itens obrigatórios. São eles: organizacional, de conteúdo e estrutura, representação de conceitos em saúde, privacidade e segurança, e comunicação.
Lembrando que, cada um dos itens refere-se a uma informação presente na Guia. Entenda melhor os tipos de Guias TISS, neste artigo.
Ficou com alguma dúvida ou tem sugestões? Então, envie seu comentário. 🙂