A Tabela TUSS é um desdobramento do Padrão TISS, usada durante a troca de informações pelos estabelecimentos de saúde privados.
Os padrões TISS e TUSS são regulamentados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a fim de garantir que a comunicação entre as instituições esteja unificada. Vale ressaltar que, os códigos e nomenclaturas da Tabela TUSS são universais. A seguir, veja exatamente o que é e como funciona essa tabela.
Afinal, o que é Tabela TUSS mesmo?
A Tabela TUSS ou Terminologia Unificada da Saúde Suplementar é um padrão criado e regulamentado pela ANS. Portanto, o objetivo dessa ferramenta é facilitar a comunicação entre as instituições de saúde por meio da padronização de códigos, nomenclaturas e termos relacionados ao sistema de saúde.
Antes da criação dos padrões TISS e TUSS , cada instituição de saúde privada usava seus próprios códigos e nomes para denominar os procedimentos e consultas. Sendo assim, durante as comunicações e processos entre elas, surgiam muitos problemas na troca de dados. Já com a implantação dos padrões, as informações e arquivos compartilhados seguem de forma harmônica e rápida.
Como funciona a Tabela TUSS?
Para que a Tabela TUSS funcione, há uma divisão que facilita o entendimento e organização da ferramenta. Confira logo abaixo:
1. Consultas
Nessa área da tabela, estão contidos os procedimentos ligados à avaliação inicial do paciente, ao tratamento e também ao diagnóstico. Portanto, é possível encontrar os atendimentos domiciliares, assistência obstétrica, pediátrica, geriátrica, entre outros.
2. Medicina laboratorial
Nessa parte, o profissional encontra os exames realizados para identificar patologias, além de outras extensões. Por exemplo: hematologia laboratorial, bioquímica, endocrinologia, etc.
3. Procedimentos ambulatoriais
Aqui, estão reunidas as intervenções feitas no atendimento e recuperação do paciente em ambulatórios. Desde avaliações nutricionais, por exemplo, até ações pós-operatórias.
4. Procedimentos hospitalares
Nessa área da Tabela TUSS, é possível visualizar as avaliações, exames e procedimentos realizados em hospitais, como cirurgias, biópsias, etc.
Obs: cada um desses grupos têm o seu código. Além disso, também há a possibilidade de encontrar as informações pelos números dos procedimentos médicos, sejam eles ambulatoriais, hospitalares ou clínicos. Esses dados da tabela são disponibilizados no site da ANS, mas também há softwares que aceleram a busca por essas informações.
Principais vantagens da tabela TUSS
1. Produtividade inteligente
As instituições de saúde compartilham muitos dados e arquivos diariamente. Aliás, muitas dessas trocas ocorrem de forma simultânea. Mas essa agilidade e facilidade só acontecem graças aos padrões estabelecidos pela ANS.
Nesse sentido, por meio da padronização de processos e da comunicação, as equipes conseguem se manter mais produtivas. Sem falar que há uma redução de falhas durante o preenchimento dos dados. Além disso, a Tabela TUSS permite que os profissionais evitem possíveis retrabalhos.
2. Otimização do atendimento
Outra vantagem dessa tabela é a otimização no atendimento e relacionamento com os beneficiários do plano de saúde. Visto que, o preenchimento segue os parâmetros necessários.
Além de reduzir o preenchimento incorreto de informações, diminui as chances de atrasos na liberação de procedimentos, vindos de outros erros primários. Sendo assim, o paciente se beneficia pela segurança e agilidade nos procedimentos médicos.
3. Ajuda a evitar as glosas
As glosas causam grande impacto no setor financeiro das instituições de saúde. Lembrando que elas são oriundas de erros em processos, por exemplo, erros de digitação.
Por meio da padronização de nomenclaturas e códigos, os estabelecimentos evitam os erros, já que há um “caminho” a ser seguido. Além disso, é possível utilizar softwares para fazer conferência automatizada e rápida das informações preenchidas na Guia TISS.
O sistema gratuito Validador TISS é uma excelente plataforma para os faturistas e profissionais da saúde verificarem os dados do arquivo XML TISS, antes de enviá-los às operadoras. Ao utilizar esse tipo de sistema, as instituições ganham tempo e reduzem as glosas médicas, impactando diretamente no dia a dia do setor financeiro.
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